segunda-feira, 6 de junho de 2011

O Estudo


E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. (Romanos 12.2)
           
            O fato de muitos cristãos ainda não viverem a plenitude daquilo que Jesus Cristo tenha idealizado para seus seguidores, ou seja, muitos ainda não conseguem se libertar permanecendo escravos de seus medos e ansiedades dá-se pelo simples fato de não disciplinarem suas vidas, e o estudo é uma dessas disciplinas que se aprofundada e associada a prática da meditação podeem gerar um grande crescimento na vida espiritual da pessoa que as prática.
            Muitas pessoas sinceras e verdadeiramente cristãs tentam adorar e seguir em completa obediência a Jesus Cristo, cantam as vezes oram em língas espirituais[1], porém não a maneira como vive, ou mesmo o teor de sua vida seguem sempre inalterados. Isso ocorre porque muitas pessoas não seguem, ou não aplicam a suas vidas um dos meios que Deus usa para nos mudar. Sobre a importância do estudo em nossas vidas  Foster (2007, p.102), diz que:
Jesus deixou absolutamente claro que o conhecimento da verdade nos liberta: “Conhecerão a verdade, e a verdade os libertará” (Joao 8.32). As boas sensações não nos libertarão, tampouco experiências de extasê. Injetar Jesus “na veia” não nos tornará livres. Sem o conhecimento da verdade, jamais seremos libertos.

            Quando nos disciplinamos ao estudo, como uma forma de disciplina espiritual, nos envolvermos com a Palavra de Deus, assim dá-se início a um processo mental que asssociado a concentração, percepção e repetição irão formar na pessoa que os prática um sólido hábito em seus pensamentos.
            Sobre o estudo  Foster (2007, p.103) diz que:
O estudo é uma experência específica na qual, por meio de atenção cuidadosa à realidade, a mente é capacitada a mover-se em determinada direção. Lembre-se de que a mente assumirá uma ordem que esteja de acordo com a ordem na qual mantém seu foco. [...] Aquilo que estudamos determina os hábitos que serão formados.

            Em concordância com Richard Foster,  Willard (2003, p.201) associa os benificios do estudo aplicados a vida diária do praticante bem com daqueles que nos circundam, Willard diz que:
No estudo, nós também nos esforçamos para ver a Palavra de Deus em operação na vida de outros: na igreja, na História e na natureza. Nós não só lemos, ouvimos e inquirimos, mas também meditamos naquilo que está diante de nossos olhos. Isso significa que nos retiramos em silêncio para, em atitude  de oração e com intensidade, nos concentrarmos no que estamos lendo.

            Quanto ao processo  ou mesmo a associação entre o estudo e a meditação, ou mesmo a forma como podemos associar ambos para que possamos ter o conhecimento da verdade em nossas vidas determinado por Jesus Cristo em João 8.32,  Foster (2007, p.103-104) traz um esclarecimento elucidativo, sobre esse assunto quandiz que:
O processo que ocorre no estudo deve ser distinto da meditação. A meditação é devocional; o estudo é analítico. A meditação saboreia uma palavra; o estudo explica-a. Embora a meditação e o estudo em geral se sobreponham, eles representam experiências distintas. O estudo proporciona um quadro objetivo de referências, no qual a meditação pode funcionar com sucesso.

            Assim sendo e para um melhor aproveitamento do estudo a ser realizado Foster (2007, p.104) divide o estudo no que ele chama de quatro passos onde esses são divídos como repetição, onde eesa direciona a mente em caminho específico, fazendo com que os hábitos e pensamentos criem raízes. Já a concentração que é descrita como o segundo passo, define-se como uma forma de se ajustar a mente, dessa forma ampliando enormemente a capacidade de aprendizagem de uma pessoa. A compreensão que é descrita como o terceiro passo por Richard Foster, onde pela compreenção pode-se atingir um nível bem mais elevado quando a atenção é convergida para oassunto que se estuda, para Foster (2007, p.105) “ a compreensão concentra-se no conhecimento da verdade.”  E o quarto passo descrito é a reflexão, onde sua importância está em que após a compreensão do estudo, devemos também refletir sobre o mesmo buscado a realidade interna sobre o assunto, dessa forma a reflexão nos permitira enxergarmos os assunto estudado pela perspectiva de Deus. Quando se pondera sobre o assunto que foi estudado, buscando seu significado passa-se a ouvir e a ver de uma maneira renovada, pois passa-se a entender o assunto em pauta, bem como a conhecer a nós mesmos.
Dessa forma quando aplicamos o estudo de forma sistematizada em nossas vidas associando-ô  objetivamente a um aprofundamento de nosso conheciemento, e principalmente degustarmos o conhecmento adquirido com a prática meditativa teremos em nossas vidas uma compreensão muito pmais plena do que significa conhecer a verdade contida em João 8.32.



[1] No Cristianismo, essa prática é narrada pela primeira vez na Bíblia, no livro dos Atos dos Apóstolos, que descreve o evento ocorrido no dia de Pentecostes, uma data em que judeus de várias partes do mundo se reuniam em Jerusalém: partos, medas, elamitas, povos da Mesopotâmia, Judeia, Capadócia, Ponto, a província da Ásia, Frígia, Panfília e Egito. A relação ainda incluía as regiões da Líbia na direção de Cirene, visitantes de Roma (tanto judeus como convertidos ao judaísmo), cretas e árabes (Atos 2:9-11). Estes tais se maravilharam por conseguir ouvir a mensagem em sua própria língua ou dialeto. Sinal similar ocorreu na casa de Cornélio, um oficial romano. Antes disso, o Apóstolo Pedro teve uma visão de que não deveriam ser recusados aqueles a quem Deus purificasse, independentemente da origem. Este sinal se mostra com propósito inverso ao ocorrido na construção da torre de Babel.  O fenômeno é descrito na carta de Paulo aos Coríntios, como sendo um dos dons oferecidos pelo Espírito Santo. O termo "pentecostal" é inspirado no episódio de Atos 2. Disponível em:< http://pt.wikipedia.org/wiki/Glossolalia_religiosa#Cr.C3.ADticas_ao_Dom_de_L.C3.ADnguas_defendido_pela_RCC> Acesso em 06 jun. 2011.

Bibliografia:  
Foster, R. J. - Celebração da Disciplina: o caminho do crescimento espiritual - Editora Vida – 2007 - São Paulo, SP.
Willard, D. (2003). O Espírito das Disciplinas. Rio de Janeiro, RJ.: Habacuc.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagens populares