sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Vivermos Contente com o que Temos.


É claro que a religião é uma fonte de muita riqueza, mas só para a pessoa que se contenta com o que tem. O que foi que trouxemos para o mundo? Nada! E o que é que vamos levar do mundo? Nada! Portanto, se temos comida e roupas, fiquemos contentes com isso. Porém os que querem ficar ricos caem em pecado, ao serem tentados, e ficam presos na armadilha de muitos desejos tolos, que fazem mal e levam as pessoas a se afundarem na desgraça e na destruição. Pois o amor ao dinheiro é uma fonte de todos os tipos de males. E algumas pessoas, por quererem tanto ter dinheiro, se desviaram da fé e encheram a sua vida de sofrimentos. Mas você, homem de Deus, fuja de tudo isso. Viva uma vida correta, de dedicação a Deus, de fé, de amor, de perseverança e de respeito pelos outros.” (1ª Tm 6:6-7)

Em nossa cultura pós-moderna temos vivido dias em que o ter tem sido muito mais importante do que o ser. A busca desenfreada sempre por mais e mais em muitas vezes tem nos tirado do caminho certo ou mesmo correto do evangelho de Cristo. Não quero aqui fazer uma apologia a teologia da miséria em reprimenda a teologia da prosperidade, porém essa tem invadido as igrejas e contaminado a verdadeira essência do evangelho que é o amor incondicional, o buscar o reino de Deus e acima de tudo a nossa missão principal que é propagar e testemunhar sobre o reino de Deus e nome de Jesus Cristo seu filho amado.
Muitas vezes em nome do ter, muitas pessoas e igrejas em nossos dias vivem de achar e pensar que uma pessoa abençoada é aquela que tem conseguido prosperar em sua vida financeira. Mas aqui eu quero fazer uma pergunta: Se é assim como explicar a vida de Jesus e seus apóstolos? Como explicar o conselho de Paulo a Timóteo quando diz no verso 11 que está na sequência do texto acima lido, que diz, “Mas você, homem de Deus, fuja de tudo isso. Viva uma vida correta, de dedicação a Deus, de fé, de amor, de perseverança e de respeito pelos outros.” Como explicar isso?
Sabe, eu tento entender isso de uma forma simples, Paulo aconselha seu discípulo a sempre estar olhando para as coisas de Deus, para buscar aqui cumprir em sua plenitude a vontade de Deus e sempre olhando para o reino que não é deste mundo, porque nos também não somos deste mundo, aqui somos peregrinos e nosso tempo aqui é muito curto para que o desperdicemos com futilidades e ganâncias que mesmo que possamos entesourar aqui grandes tesouros, esses ficaram aqui mesmo, deste mundo nada levaremos. Nosso maior tesouro nessa vida é a salvação oferecida por Cristo Jesus nosso Senhor e isso é de graça, não tem preço, dinheiro nenhum neste mundo poderia comprá-la.
Por isso devemos aprender a estar contente com a vida que levamos e acima de tudo aprendermos a viver o principal mandamento de Deus que Jesus Cristo nos deixou.
“Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma e com toda a mente. Este é o maior mandamento e o mais importante.  E o segundo mais importante é parecido com o primeiro: Ame os outros como você ama a você mesmo.” (Mt 22: 37-39).
Aqui eu deixo uma pergunta, o quanto você tem se esforçado para viver o que está escrito nesses textos? Você tem pelo menos tentando viver esses mandamentos? Tem estado contente com o que você tem? Ou tem buscado muito mais os tesouros desse mundo? 
Pense nisso você é uma pessoa feliz?

Que Deus nos abençoe e nos faça felizes, e contentes com aquilo que temos hoje.


sábado, 13 de agosto de 2011

O que é a Vida? Homenagem a meu pai.


O que é a vida?

Quando vinha de Brasília a Araçatuba para a despedida de meu pai que faleceu, ou melhor, que Deus o levou para Si comecei a pensar nisso, e como estava viajando a noite e todos no carro estavam dormindo tive um bom tempo para meditar nisso durante a viagem.
Um pensamento me acompanhou durante um bom percurso da viagem. “Nessa terra somos peregrinos, porém as atitudes e ações que aqui tomamos, irá repercutir em nossa eternidade”. Ou seja, as decisões tomadas aqui irão nos acompanhar e determinar qual o caminho que iremos seguir quando do fechar os olhos para esse mundo e abri-lo no mundo espiritual. Mas porque eu estou dizendo isso? Meu pai, em sua vida aqui, por muito tempo relutou em tomar uma decisão sobre o seguir ou não a Cristo como seu único e suficiente salvador, porém, pouco menos de um ano antes de sua morte ele pode tomar essa decisão e confessou a Jesus como seu único e suficiente Salvador, e também foi batizado, a Deus toda a Glória! O que eu pude ver e aprender com isso foi que após essa decisão, muita coisa na vida de meu pai mudou, não vou aqui dizer que ele não tenha sofrido mais, porque ele ficou uns seis meses ainda muito fraco e mal conseguia sair de sua cama, mais isso foi sim o resultado de uma vida bem desregrada. Mas uma coisa me nesses últimos dias de meu pai que me chamou a atenção foi que ele não tinha mais medo de morrer. O conforto do Espirito Santo em sua vida foi algo tremendo, pois ele morreu em paz.
Aqui os que ficamos, fomos privados de sua alegria, suas conversas longas, suas muitas histórias. Meu pai era um bom amigo de prosa e quando viajávamos sempre era uma boa companhia de viagem. Mas os céus com certeza ganharam uma companhia bem agradável. Aos amigos que teve em vida nos como família só podemos agradecer e dizer o que com certeza meu pai gostaria de dizer, “Muito obrigado a todos”.

O que eu como filho gostaria de lhe dizer é: “Pai muito obrigado por seus ensinamentos”.
E a Deus, agradeço pelo cumprimento de sua promessa: Creia no Senhor Jesus e você será salvo — você e as pessoas da sua casa”.
Salvação, um dom gratuito de Deus que entendemos apenas quando alguém muito querido e achegado a nós parte para a eternidade. E assim pude aprender muito com meu pai, mesmo com sua ausência por sua morte, ele ainda me ensinou muito.
Amém.

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