sábado, 11 de setembro de 2010

O Verdadeiro Pão da Vida

TEXTO:



João 6: 26-59

26 Jesus respondeu: “A verdade é que vocês estão me procurando, não porque viram os sinais miraculosos, mas porque comeram os pães e ficaram satisfeitos. 27 Não trabalhem pela comida que se estraga, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem lhes dará. Deus, o Pai, nele colocou o seu selo de aprovação”.

28 Então lhe perguntaram: “O que precisamos fazer para realizar as obras que Deus requer?”

29 Jesus respondeu: “A obra de Deus é esta: crer naquele que ele enviou”. 30 Então lhe perguntaram: “Que sinal miraculoso mostrarás para que o vejamos e creiamos em ti? Que farás?

[...]

35 Então Jesus declarou: “Eu sou o pão da vida”. Aquele que vem a mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede. 36 Mas, como eu lhes disse, vocês me viram, mas ainda não crêem. 37 Todo aquele que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei. 38 Pois desci dos céus, não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou. 39 E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum dos que ele me deu, mas os ressuscite no último dia. “40 Porque a vontade de meu Pai é que todo aquele que olhar para o Filho e nele crer tenha a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia”.

[...]

43 Respondeu Jesus: “Parem de me criticar. 44 Ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me enviou, não o atrair; e eu o ressuscitarei no último dia. 45 Está escrito nos Profetas: ‘Todos serão ensinados por Deus’ . Todos os que ouvem o Pai e dele aprendem vêm a mim. 46 Ninguém viu o Pai, a não ser aquele que vem de Deus; somente ele viu o Pai. 47 Asseguro-lhes que aquele que crê tem a vida eterna. 48 Eu sou o pão da vida. 49 Os seus antepassados comeram o maná no deserto, mas morreram. 50 Todavia, aqui está o pão que desce do céu, para que não morra quem dele comer. 51 Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer deste pão, viverá para sempre. Este pão é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo”.

[...]

53 Jesus lhes disse: “Eu lhes digo a verdade: Se vocês não comerem a carne do Filho do homem e não beberem o seu sangue, não terão vida em si mesmos. 54 Todo aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. 55 Pois a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida. 56 Todo aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. 57 Da mesma forma como o Pai que vive me enviou e eu vivo por causa do Pai, assim aquele que se alimenta de mim viverá por minha causa. 58 Este é o pão que desceu dos céus. Os antepassados de vocês comeram o maná e morreram, mas aquele que se alimenta deste pão viverá para sempre”. 59 Ele disse isso quando ensinava na sinagoga de Cafarnaum.

INTRODUÇÃO:

Tanto na época de Jesus, como em nossos dias as pessoas queriam e querem acompanhar a Jesus por algum interesse, ou pelo alimento como nos diz o texto ou pelos mais variados interesses.

Mas e quanto ao interesse de Cristo em você e na obra a qual Ele lhe chamou a fazer? Qual o seu interesse hoje aqui ou em sua igreja? Qual a sua real motivação em buscar a Jesus hoje? Qual o preço que você está disposto a pagar?

TESE:

Uma Palavra Dura!

1. O que Buscamos em Cristo?

O que podemos verificar no texto é que muitas pessoas que ali se encontravam ficaram tão maravilhados com o milagre da multiplicação dos pães que quiseram estar perto de Jesus para que, como foi no deserto quando Deus enviou o maná, que essa provisão nunca terminasse.

Assim também nos dias atuais Jesus, tem deixado de ser o pão da vida, ou seja, o pão que dá a vida eterna, e tornado-se o supridor oficial das necessidades das pessoas. Quanto a esse tipo de desejo Cristo replicou de forma fria para que as pessoas ali presentes não desejassem o que perece, mas sim o alimento superior, ou seja, aquele que supre a alma e o espírito.

Hoje em dia o que temos vivido e presenciado é justamente o contrário, pois líderes têm diferentemente do que disse Jesus, incentivado as pessoas a buscarem e até mesmo a “cobrarem” aquilo que lhes é desejado hoje.

Vivemos em um tempo em que o ter, principalmente nas igrejas, tem sido mais importante do que o ser. Pessoas têm lotado os templos religiosos em buscas das promessas daqueles que não possuem o mínimo de escrúpulos, e vendem um Cristo que é obrigado a dar aquilo que você tem desejado, pessoas que não tem o mínimo caráter ou dignidade e compaixão para com o seu próximo, pois esses, se agradam em tirar tudo daqueles que se permitem e desejam o tudo.

A pergunta que faço hoje é: que tipo de cristãos estamos formando ou que tipo de crentes teremos em nossas igrejas amanhã?

Devemos entender que Cristo não é um objeto, ao qual vendedores podem vender ou barganhar com as pessoas. O pão da vida não é dinheiro, ou fortuna para essa vida.

Jesus é o pão da vida, Ele é a vida eterna, e não uma mera mercadoria para que nós o negociemos em nossas igrejas.

Sendo assim, temos que buscar o que o Senhor realmente queria no dia do discurso de Cafarnaum, e o quer de nós ainda hoje. Isso nos leva ao próximo ponto que é: O que Cristo espera de nós.

2. O que Cristo espera de nós:

28 Então lhe perguntaram: “O que precisamos fazer para realizar as obras que Deus requer?”, 29 Jesus respondeu: “A obra de Deus é esta: crer naquele que ele enviou”.

O que fazer?

Quando questionado sobre o que seus discípulos deveriam fazer Jesus lhes disse: “A obra de Deus é esta: crer naquele que ele enviou”. Com uma observação fria a respeito de seu verdadeiro motivo e zelo e uma exortação para desejarem um alimento superior àquele que perece. Ou seja, que a grande obra-teste que poderiam realizar naquele momento seria o receber a Ele mesmo como enviado de Deus.

O que querem

Isso levou a uma exigência, da parte deles, de uma evidência em apoio dessa elevada reivindicação de ser o Messias divinamente comissionado.

No que essa reivindicação tem relação com você hoje? Qual reivindicação você tem feito ao Senhor para fazer a vontade d’Ele?

O que Cristo Quer.

O que muitos não entenderam e não entendem ainda hoje, é que o verdadeiro significado do pão da vida não é somente o maná do deserto, mas sim a vida dada não a uma nação, mas a um mundo, e não meramente a vida por uns poucos e curtos anos, mas vida eterna.

O que devemos entender e ensinar hoje é que: A morte de Jesus deve ser a vida dos homens; e que seu corpo partido e seu sangue derramado devem ser comida e bebida para um mundo que está perecendo. Portanto esse pão da vida é o que veio do céu; não como o maná, o qual foi dado no deserto, em que todos os que o comeram estão mortos: aquele que come desse pão viverá para sempre. Dessa forma esse é o pão celestial: o próprio Deus-homem encarnado, crucificado e glorificado. Jesus é o pão da vida.

Qual a sua real motivação em buscar a Jesus hoje? Qual tem sido seu ensinamento sobre o verdadeiro pão da vida?

3. Conclusão:

O Sermão sobre o pão da vida produziu efeitos decisivos. Ele converteu o entusiasmo popular por Jesus em repugnância; como uma pá de ventilar trigo ele separou os discípulos verdadeiros dos falsos; e, como uma brisa joeirando, soprou a palha, deixando um pequeno resíduo de trigo para trás. “Daquela hora em diante, muitos dos seus discípulos voltaram atrás e deixaram de segui-lo”. De certo modo esse resultado não pegou a Jesus de surpresa. Ele o esperava, embora ficasse profundamente magoado com ele. O que Jesus não queria era que ninguém viesse a ele enganado ou o seguisse por motivos secundários. Sendo assim esse discurso místico, adequado para ser um odor de morte e vida, variando conforme o estado espiritual do ouvinte, não foram ditas com o objetivo de irritar, mas considerava certo dizê-las a eles, embora ficassem irritados, reconhecendo que os verdadeiros crentes não se ofenderiam e que aqueles que se ofendessem, dessa forma, revelariam seu real caráter.

A grande ofensa de Jesus era essa: ele não era quem eles tinham pensado que fosse; ele não ia estar a serviço deles, assim como não o está hoje, para promover os objetivos que tinham em vista. O que quer que ele pretendesse dizer com “pão da vida”, ou “comer sua carne”, estava claro que ele não ia ser um pão-rei, escolhendo como função fornecer suprimentos a seus apetites físicos, conduzindo-os a uma era dourada de ociosidade e fartura.

Sendo assim ele podia e pode hoje oferecer o alimento espiritual, mas naquela época eles o rejeitaram. E hoje, você o aceita somente?

Qual tem sido sua motivação de buscar a Jesus hoje?

Busque-o pelo que é correto, e creia somente.

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